sábado, 20 de outubro de 2012

Máquina de lavar para regiões pobres dispensa eletricidade

O funcionamento é bem simples: basta colocar as roupas sujas no interior, sentar sobre o aparelho que tem um tampa acolchoada, e bombear com o pé o pedal localizada na base São Paulo – Em comunidades pobres pelo mundo, sem acesso à energia elétrica nemágua em abundância, lavar roupa pode ser um verdadeiro martírio. Depois de visitar regiões negligenciadas pelo poder público, a maioria favelas de países em desenvolvimento, e constatar que os moradores perdiam de 3 a 5 horas diárias no processo, uma dupla dedesigners bolou uma solução simples e econômica: a Giradora. Projetada com apenas 40 dólares (cerca de 80 reais), a engenhoca é uma máquina de lavar que dispensa energia elétrica e ainda poupa água. Semelhante a um cesto de roupas, ela é acionada por um pedal, e necessita apenas de um terço da água usada por aparelhos convencionais. O funcionamento é bem simples: basta colocar as roupas sujas no interior, sentar sobre o aparelho que tem um tampa acolchoada, e bombear com o pé o pedal localizada na base. Quanto mais se pedala, maior a velocidade de giro e melhor o resultado final da limpeza. De acordo com seus criadores, os designers Alex Cabunoc e Ji A You, além de ser econômica e ecológica, a Giradora é também mais saudável que a prática arcaica, de passar horas inclinado sobre uma pia, esfregando roupa. Ela garante uma posição mais ergonômica, evitando assim efeitos colaterais indesejados como dores nas costas e lesões no punho. Confira abaixo um vídeo que mostra os benefícios da Giradora: Agora, confira a história do israelense que criou uma bicicleta de papelão com apenas 9 dólares: FONTE: greenfarmco2free.com.br

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Belo Monte segundo um guerreiro indígena

O Suspiro de um Arara guerreiro da Volta Grande do Xingu. Ele tinha um olhar permeado de uma tristeza profunda, mas tentava não aparentar. A fala mansa e um sorriso singelo pareciam apenas estar ”contando um causo”. Nas mãos as marcas que o tempo escreveu e na memória histórias não compartilhadas; que possivelmente serão enterradas quando seu dia chegar: este é Seu Leôncio, guerreiro Arara que passou sua liderança adiante e hoje assiste o fim de uma era que já não volta mais. Seu Leôncio estava ali desde o princípio na terra dos Arara da Volta Grande do Xingu. Ele viveu no tempo em que o indio podia ainda ser indio e ouviu histórias do pai que chegou a ver a Mãe das águas. Disse que ela era uma mulher tão linda que chegava a ofuscar a vista. “O Rio é vivo. A água é viva e ela movimenta. Ela movimenta igual ao ser humano. Ela dorme, ela acorda. Cada vez que ela dorme a gente tem uma oportunidade de viajar melhor porque ela silencia um pouco. Toda vida ele existiu e teve prosperidade. O Rio é moderno; ele é tudo! A água conversa, a água grita. O cara que anda na água todo dia, um dia ele vê. A mata é viva. A mata não é mal assombrada. Assim como a água tem movimento, a mata também tem. A mata é visual. A mãe do Rio é uma mulher; ela é a mãe d’água.” Sim, o Rio sempre teve prosperidade, até que Belo Monte chegou. Seu Leôncio disse que desde o aparecimento da Norte Energia tudo mudou e para pior. O alcoolismo cresceu muito entre os indígenas assim como a “fraqueza de trabalho”, pois com o rancho que a empresa começou a dar, o povo acha que dormir e comer é que é vantagem. Além disso “com a comida oferecida na Casa do Índio ninguém mais quer ficar na aldeia. A parte nossa enfraqueceu muito por causa do movimento das coisas, comida, voadeira”,lamenta ele e completa: “negócio de voadeira é bom, enquanto "nóis" tiver rio é bom, mas e depois que o rio acabar? "Nóis" vamo perde a nossa Estrada. Como é que "nóis" vamo anda quando esse rio fecha?”. Por outro lado seu Leôncio não titubeia e mantêm sua seriedade. Garante que quando tem que ir à cidade faz questão de comprar sua comida e que não come e nem bebe nada que vem da Norte Energia, assim como garante que se for chamado para ir na Norte Energia só vai se for “para matar ou morrer”. Quando pergunto o que acha da Norte Energia responde: “pra minha pessoa é só tristeza e solidão. Eu acho que não vai traze nada de bão pra "nóis". Eles falam mentira porque não tem consciência. Eles não vão dar progresso pra "nóis", eles vão dar só luz, e para fora, não pra gente.” Lhe pergunto então, o que diria às autoridades; ao presidente do BNDES, financiador da obra; ao presidente da Norte Energia; ou a Presidenta do Brasil, se ele pudesse. Ele diz: “meu amigo o seu coração é de carne ou é de pedra? Sera que você não imagina que sem a nossa estrada é o nosso fim? Com o rio seco como vamos sobreviver? O que nós vamos comer?” Ali naquela tarde, ao lado de seu Leôncio a sua tristeza se tornou a minha. A dor que vi e senti carregarei em meu peito como como quem carrega um bloco de concreto remando rio acima. Ali eu senti que contudo, fracassei. E ele, terminou o “causo” deixando ressoar no meu ouvido a palavra “meu amigo”. Apesar de tudo, ele ainda poderia se referir a estas pessoas responsáveis pela destruição de suas terras e seu povo como “meu amigo”… FONTE: Ecoreserva.com

Horário de verão deve economizar R$ 280 milhões, avalia ONS

As estimativas do órgão são economia entre as 4% e as 4,5% da demanda para o horário de pico
Rio de Janeiro – A aplicação do horário de verão a partir da 0h do próximo domingo, 21 de outubro, nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul e no estado do Tocantins representará economia de R$ 280 milhões no período 2012-2013, segundo avaliação do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). A previsão, feita hoje (16), diz respeito à redução de contratação de valores nas usinas geradoras termelétricas e é mantida mesmo após recuo do governo estadual da Bahia, que decidiu não aderir ao horário de verão devido ao alto grau de rejeição da população. O horário de verão vai até dia 17 de fevereiro de 2013. As estimativas do órgão são economia entre as 4% e as 4,5% da demanda para o horário de pico, entre as 18h e as 21h, nos 119 dias em que durará a alteração, ao passo que o Ministério das Minas e Energia e o professor Reinaldo Castro Souza, do Departamento de Engenharia Elétrica do Centro Técnico Científico da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, ouvidos pela Agência Brasil, estimam economia entre 5% e 5,5%. Segundo o diretor-geral do ONS, Hermes Chipp, a medida terá repercussão financeira ao consumidor, pois diminui os custos de operação e reflete sobre o valor pago pela energia. A conta do impacto, porém, não é direta. Os valores de contratação oscilam e a compra de energia é feita primeiro entre as geradoras com preços mais baixos. Conforme se torne necessário comprar uma quantidade maior de energia de fontes mais caras, o preço pago por essa energia também aumenta. “Com a redução do carregamento do sistema, você precisa de menos térmicas. O outro benefício é que, evidentemente, com a redução do consumo no horário de pico, o sistema fica mais descarregado e fica menos suscetível a contingências e com menor possibilidade de interrupção para os consumidores”, explicou Chipp. O efeito ocorre na diminuição da contratação para horários específicos. O ONS estima que a economia de energia, no todo, não ultrapasse os 0,5% no período abrangido. O deslocamento, porém, seria benéfico mesmo na Bahia, com ganhos estimados de 3% de economia no horário de pico. O sistema nacional de energia opera nesta primavera com termelétricas atuando, por conta, principalmente, do baixo nível de precipitações e queda no volume dos reservatórios, que estão abaixo da média dos últimos três anos e próximos da reserva mínima. Este ano, em função do fenômeno meteorológico El Niño, espera-se um volume de chuvas baixo no Nordeste, o que pressiona a geração energética da Região Sudeste, principal responsável por suprir a região. “Temos precisado, a cada ano, de mais energia para atender ao consumo de ponta e este ano será bem mais significativo”, disse Chipp. Para o diretor-geral da ONS, a economia será significativa, mas o uso de energia térmica deve superar o ano passado, carga que começa a ser usada de maneira mais intensiva entre final de outubro e começo de novembro, com o aumento das temperaturas. Em 2011, a geração por usinas termelétricas custou mais de R$ 1 bilhão, segundo o diretor. Para efeito comparativo, os preços nos leilões atingiram, em média, R$ 80 para o megawatt-hora(MWh) para a energia das hidroelétricas, considerando lotes de energia de grandes hidrelétricas, entre elas Jirau e Belo Monte, que estão em construção, e R$ 140 por MWh para a energia térmica. Em relação às recentes interrupções de energia em todo país, Chipp disse que foram problemas pontuais, nos quais os sistemas de segurança entraram em operação, e que não se trata de desligamentos por uso acima da capacidade do sistema, como no caso recente do sistema elétrico indiano. “A melhor lição que se tira é você pegar o que aconteceu e verificar se você precisa fazer alguma medida adicional. A gente já vinha fazendo um trabalho de verificar isso, permanentemente, de maneira preventiva”, explicou. O órgão deve diminuir o tempo entre as verificações, nos pontos estratégicos do sistema, que hoje conta com mais de 100 mil quilômetros de extensão, e deve interligar todos os estados do país até o começo de 2014. Hoje as áreas de Manaus e Macapá operam separadamente do sistema nacional Fonte: exame.abril.com.br

30 Toneladas a mais de sujeira eleitoral

Você sabia que no Primeiro turno da eleição para prefeito e vereadores do Rio de Janeiro, foram retiradas da cidade 384 toneladas de panfletos, placas e cartazes? Cerca de 30 toneladas a mais do que em 2008. Se os candidatos tivessem que pagar apenas um centavo por cada panfleto jogado no chão com seu rostinho ou número, a situação seria diferente. Vamos votar por uma logística reversa eleitoral!!! A nova PNRS não prevê isso, mas deveria.
Fonte: Revista O Globo Amanhã CADÊ O PARTIDO VERDE?

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Petrobras integra Índice Dow Jones de Sustentabilidade pelo sétimo ano seguido

A Petrobras foi selecionada para integrar o Dow Jones Sustainability Index (DJSI) pelo sétimo ano consecutivo, o mais importante índice mundial de sustentabilidade, que avalia as melhores práticas de gestão social, ambiental e econômica no mundo. A estatal brasileira recebeu, pela sexta vez, a nota máxima no critério "transparência"
A estatal brasileira recebeu, pela sexta vez, a nota máxima no critério "transparência" e também foi considerada benchmark nos critérios "combustíveis mais limpos" e "políticas e sistemas de gestão ambiental". A Petrobras se destacou especialmente na dimensão ambiental, estando entre as maiores notas do setor. A dimensão social também teve boa performance com destaque para os quesitos: "relacionamento com partes interessadas", "impacto social nas comunidades" e "práticas trabalhistas e direitos humanos" . Nesta edição, 340 empresas de 30 países participam do índice em 58 setores da indústria, sendo 26 empresas no setor de petróleo e gás. Aproximadamente US$ 6 bilhões são investidos em fundos que se baseiam em empresas do índice DJSI. "A permanência no índice reflete o empenho da Petrobras em alinhar seu crescimento ao desenvolvimento sustentável, minimizando e mitigando o impacto de suas atividades no meio ambiente e reforçando seu compromisso com a sociedade e seus acionistas", destaca a empresa, em nota. Em 7 de agosto, o EcoD noticiou que os investimentos e gastos operacionais em proteção ambiental da Petrobras em 2011 foram de R$ 2,7 bilhões, incluindo projetos de gestão ambiental na operação e patrocínio a projetos externos. O valor representa um acréscimo de 12% em relação ao ano anterior, segundo o Relatório de Sustentabilidade da companhia.

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Resíduos de esgoto são utilizados na indústria de papel e plástico

O esgoto já está sendo transformado em matérias-primas utilizadas por indústrias de papel e de plástico ao redor do mundo, graças a uma inovação.
Desenvolvido pela empresa israelense Aplicada Cleantech, o "Sistema de Reciclagem de Esgoto" (SRS) recicla os sólidos, também chamados de "lama", em sistemas de esgoto e converte-os em produtos de consumo. Estes são, então, usado como uma base para a matéria-prima na indústria de papel e plástico. A empresa afirma que a nova tecnologia também ajuda a reduzir a carga de esgoto em plantas regionais em cerca de 35%, o que significa menor uso de energia e reduziu custos operacionais e de manutenção. Dr. Rephael Aharon (foto), CEO e fundador da empresa disse: "A revolução é em relação a estes sólidos não como resíduo que deve ser escondido, consumido por bactérias ou enterrado, mas como um recurso e base de matérias-primas que são vendidos de volta para a indústria. Pela primeira vez, esta tecnologia é capaz de reciclar os sólidos em água residual e transformá-los em matérias-primas que podem ser utilizadas para a fabricação de papel e plástico. " A tecnologia já está sendo usada em Israel e na América. Fonte - http://www.energylivenews.com/2012/10/08/sewage-waste-used-for-paper-and-plastic/

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

A Sharp desenvolveu painéis solares para janelas e varandas

A Sharp fabricante japonesa, anunciou esta semana a chegada do que espera ser o material de construção mais comum e revolucionário para janelas e painéis solares.
Os painéis de 10 milímetros de espessura, que medem 1,4 x 1,0 metros, são feitos a partir de uma combinação de vidro laminado e células solares fotovoltaicas. Cada painel é capaz de fornecer uma eficiência de conversão de 6,8%, com uma potência máxima de 95 watts. Um dos principais pontos de venda dos novos painéis será a sua capacidade de contribuir para o poder de construção em geral a partir de posições que não seriam normalmente utilizados para a coleta de energia solar. Os painéis serão lançados japoneses em 01 de outubro, quando mais detalhes sobre preços também serão disponibilizados. Claro que eles vão custar mais do que os painéis de vidro padrão, mas mesmo com um prêmio significativo que eles são uma das opções disponíveis para arquitetos e proprietários de edifícios para recuperar o dinheiro ao longo do tempo. Em um típico país industrializado, cerca de 40% de seu consumo de energia pode ser atribuído às suas edificações (residências e escritórios domésticos). A maioria dos especialistas concordam que, ao adotar a tecnologia existente, os métodos de design e materiais de energia eficiente, os requisitos de energia total de edifícios pode ser pelo menos a metade. Sem interferir na capacidade de todo o edifício, para realizar todas as suas funções. Adicione a isso a capacidade de um edifício para gerar sua própria energia, e não é difícil imaginar edifícios de energia zero como a norma. Vidros triplos podem reduzir drasticamente as contas mensais, mas eles custam mais. O período de recuperação pode ser inferior a 10 anos em uma vida útil de (espero) pelo menos dez vezes mais Fonte - http://www.solarfeeds.com/sharp-to-launch-windows-that-double-up-as-solar-panels/

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

O Governo do Vietnã estabeleceu uma iniciativa verde, um esforço para ajudar a reduzir as emissões de gases de efeito estufa.

Relatórios afirmam Vietnã é o primeiro país em desenvolvimento na região da Ásia-Pacífico para criar de forma independente a sua própria estratégia verde, com o objetivo de mudar para uma economia de baixo carbono.
A estratégia de crescimento verde, anunciado pelo primeiro-ministro do país, estabelece metas ambientais para o país entre agora e 2020. Relatórios afirmam a nação pretende reduzir as emissões de gases de efeito estufa em cerca de 8-10% em relação aos níveis registrados em 2010. Os planos do governo incluem a nação sendo mais eficiente da energia, reduzindo o uso de energia em atividades de transporte e industrial. Ele também pretende reduzir sua dependência de combustíveis fósseis, aumentar o uso de energias renováveis. Nguyan Van Tai, diretor do Instituto de Estratégia e Política de Recursos Naturais e Meio Ambiente disse que, embora o Vietnã tem visto um aumento das emissões de efeito estufa nas últimas décadas, eles ainda são baixos em comparação com outros países desenvolvidos. De acordo com estimativas, Vietnã emite cerca de 1,9 toneladas de carbono a cada ano, em comparação com 0,3 toneladas em 1990. Este número deve chegar a cerca de 5 toneladas em 2030. Fonte - http://www.energylivenews.com/2012/10/02/vietnams-new-green-growth-initiative/

Criada célula solar com uma única molécula

Pesquisadores alemães construíram uma célula solar molecular, formada por uma única proteína fotossintética. Pesquisadores alemães construíram uma célula solar molecular, formada por uma única proteína fotossintética. As proteínas recebem os fótons da luz solar e liberam correntes de elétrons de forma muito eficiente. A molécula utilizada é conhecida como centro de reação fotossintética-I, essencialmente uma clorofila encontrada nas membranas dos cloroplastos de cianobactérias. Plantas, algas e algumas bactérias usam a fotossíntese para converter a energia solar na energia química que precisam para viver. Joachim Reichert e seus colegas da Universidade Técnica de Munique estão estudando os primeiros passos desse processo, quando a luz é absorvida e os elétrons são liberados. O objetivo final do estudo é criar formas de imitar esse processo, por meio de mecanismos conhecidos como fotossíntese artificial. Imitação celular Até agora, ninguém havia conseguido montar experimentos sensíveis o suficiente para medir as fotocorrentes geradas por uma única proteína. A equipe alemã fez isto conectando a proteína a eletrodos de ouro por meio de grupos cisteína. A seguir, eles usaram a ponta de um microscópio de rastreamento para medir a corrente. O experimento dá informações importantes sobre os sistemas fotossintéticos naturais, o que pode ajudar a projetar sistemas artificiais que imitem o mecanismo. Contudo, dificilmente essas células solares moleculares se tornarão a base para sistemas práticos de geração de energia. Isso porque as proteínas são muito sensíveis, degradando-se rapidamente fora de suas condições naturais nos organismos vivos. Fonte - http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=celula-solar-molecular&id=010165121003

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Dez dicas de como usar a internet em prol da sustentabilidade

Cada dia mais acessível, a internet já é parte vital da rotina nas grandes cidades. Mas além dos sites de notícia, dos jogos online e das redes sociais, essa ferramenta do mundo moderno pode ser uma grande aliada da sustentabilidade. Pensando nisso, o Portal EcoDesenvolvimento.org listou dez dicas simples de como utilizar a internet em prol do desenvolvimento sustentável. Faça supermercado: Muitas redes de supermercados já dispõem de serviços de compras pela internet. Se o seu já tiver, use-o. Além de seguro, o serviço poupa combustível (já que a entrega normalmente é sincronizada e feita de uma vez só, por um único veículo), tempo, dinheiro e estresse. Apenas evite pedir produtos com entrega para o dia seguinte, já que isso geralmente consome muita energia. Também tente fazer as encomendas junto com parentes, amigos e vizinhos. Isso evitará mais gastos com entrega e viagens desnecessárias. Pague suas contas: A internet é capaz de encurtar distâncias e agilizar a vida dos mais atarefado, portanto aproveite! Faça transações financeiras online e poupe combustível, papel (de recibos, boletos e comprovantes) e reduza o volume de lixo. Muitos bancos já oferecem serviços online. O cliente pode fazer consultas, transferências, pagamentos e outras movimentações financeiras sem precisar sair de casa. Os recibos e comprovantes são digitais e possuem os mesmos valores legais que os impressos, portanto, você só terá que imprimir se for necessário. Ao deixar o carro em casa e evitar imprimir os documentos, você estará evitando lançar toneladas de gases poluentes na atmosfera e manterá milhões de árvore em pé. Por fim, essas transações são mais seguras, já o cliente não precisa ir até um banco e sair de lá com grandes quantias – atraindo ladrões e as famosas “saidinhas bancárias”. Faça reuniões: Sempre que puder, conte com a tecnologia à sua disposição, como o fax, o telefone e a internet, e resolva os problemas do trabalho sem sair do lugar. Um e-mail muitas vezes pode substituir um motoboy e um telefonema em viva-voz pode substituir uma reunião ao vivo. Hoje em dia muitas empresas já adotaram as teleconferências e reuniões online em diversas partes do mundo. Por meio desses serviços, as empresas podem realizar reuniões, encontros com clientes, treinamentos, demonstrações e workshops por telefone ou pela internet, em vez de pessoalmente. Isso diminui os custos da empresa e evita o deslocamento dos participantes, seja por via aérea ou terrestre. Seja voluntário: A rotina corrida e as preocupações cotidianas acabam sendo um empecilho na hora de ajudar. É por isso que uma nova modalidade de voluntariado ganha cada vez mais espaço no Brasil são os Voluntários Online. Adequando a contribuição das pessoas interessadas em ajudar às ações sociais, a prática tem a internet como principal ferramenta de mobilização. A iniciativa, que surgiu nos Estados Unidos e ganhou logo adeptos no Canadá e na Europa, propõe o casamento solidário entre disponibilidade, área de interesse e ações sociais. Os voluntários online ou voluntários sem sair de casa têm atividades oportunizadas por diferentes organizações que cabem perfeitamente no seu dia a dia. Por isso, procure organizações como a Online Volunteering ou o Voluntários Online e saiba como participar. Use guias de turismo online: Da próxima vez que for viajar, experimente troca o guia impresso por um online. Algumas ferramentas tecnológicas, como celular e GPS, podem ajudar a desbravar os melhores destinos turísticos sem precisar gastar papel nem tinta de impressora. Mesmo que você precise imprimir algumas folhas, certamente você usará uma quantidade bem menor de papel do que se comprasse um guia completo, já que ali tem informações sobre diversos locais, muitos dos quais você não passará nem por perto. Nos guias online é possível obter todo o tipo de informação sobre o local a ser visitado, como dicas, hospedagem, roteiros, história e até previsão do tempo. Na internet é possível encontrar centenas de site sobre os mais diversos lugares com conteúdo completo e diversificado, é só procurar. Leia livros eletrônicos: Uma boa maneira de ajudar a economizar papel, salvar milhares de árvores e evitar que livros velhos acabem no lixo é ler e-books. São livros digitalizados que podem ser visualizados ou baixados no seu computador. O conteúdo é o mesmo que o do livro tradicional, a única diferença é que não agride tanto o meio ambiente. Se a tela do computador te incomodar durante a leitura, regule a iluminação para torná-la mais confortável. Hoje é possível encontrar inúmeras obras dos mais variados temas com download gratuito na internet. Você ainda pode montar ou incentivar a criação de uma biblioteca virtual no seu trabalho, escola ou faculdade Compre músicas: Centenas de artistas e gravadoras disponibilizam álbuns completos na internet. Por isso, procure saber se seu cantor ou banda favorita já fazem parte desse grupo e compre as músicas online. Além de mais rápido e prático, isso evita todos os gastos com a produção, distribuição e descarte de CDs, capas, encartes, etc. O processo é bastante simples, como uma compra comum na internet. Você ainda pode escolher entre comprar o álbum completo ou apenas as músicas preferidas. E nada de baixar músicas de forma irregular, lembre que pirataria é crime. Prefira os catálogos telefônicos digitais: Todos os anos, as empresas de telefonia enviam para nossas casas as tradicionais listas telefônicas. Multiplique aquelas centenas de páginas por todas as unidades produzidas e você terá a noção de quanto papel é gasto para fazer um produto que nem usamos mais com tanta frequência. Então, se for possível, prefira os catálogos telefônicos digitais. Essa é uma opção muito mais sustentável. Os mesmo serviços são oferecidos por telefone ou internet - e sem precisar derrubar nenhuma árvore para isso. Além do papel, as listas utilizam tintas e emitem gases poluentes durante a fabricação e transporte. Evite os spams: Sabe aqueles e-mails indesejáveis, mais conhecidos como spams, geralmente desprovidos de qualquer serventia e que, ainda por cima, superlotam sua caixa de entrada do correio eletrônico? Além de chatos, esses e-mails ainda prejudicam o meio ambiente. Uma pesquisa feita por uma empresa de softwares detectou que a circulação dessas mensagens consome cerca de 33 bilhões de kilowatts hora por ano, o suficiente para suprir 2,4 milhões de casas com energia elétrica no mesmo período. Por isso, nunca envie esse tipo de mensagem para os seus contatos e sempre utilize um serviço antispam, que filtra os e-mais indesejados e pode economizar até 135 bilhões de kilowatts/hora por ano - o que teria o mesmo impacto ambiental de se retirar 13 milhões de carros das ruas anualmente. Contribua com campanhas e mobilizações virtuais: O ativismo virtual já deixou o plano das ideias e hoje representa um modelo estruturado de mobilização capaz de grandes feitos. Sites, blogs e redes sociais, como Facebook, YouTube, Flickr e Twitter, já são consideradas ferramentas capazes de mobilizar milhares de pessoas em todo o mundo – seja para aprovar leis como a Ficha Limpa, ou organizar moradores de uma comunidade para limpar as ruas, como aconteceu em Londres, após uma série de manifestações e tumultos em bairros da capital britânica. Por isso, se informe sobre movimentos que estejam angariando apoio para ações em defesa do meio ambiente ou em prol de uma sociedade mais justa e participe! Assine as petições, divulgue nas redes sociais e apóie os movimentos. FONTE: http://www.ecodesenvolvimento.org

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

USINA DE ONDAS

Cientistas sobrevoam Amazônia para analisar influência das emissões no clima


Para entender como as emissões de queimadas na Amazônia estão alterando o clima local e de todo o planeta, um grupo de pesquisadores brasileiros e britânicos tem sobrevoado a região desde o dia 12 de setembro, informou no dia 1º de outubro, a Agência Fapesp.
Com o auxílio de equipamentos de ponta, os cientistas coletam dados sobre a composição química e as propriedades físicas da fumaça emitida. Verificam ainda de que forma os gases e as partículas sólidas lançados no ar modificam a composição das nuvens, alteram a química da atmosfera e interagem com a radiação solar.
"Foram realizadas 35 horas de voo até o momento. Nossa meta é chegar entre 60 e 70 horas até 5 de outubro, quando termina a fase de coleta de dados", explicou Paulo Artaxo, professor da Universidade de São Paulo (USP) e um dos coordenadores do projeto South American Biomass Burning Analysis (Sambba).
O Sambba, resultado de uma parceria entre a USP, o Inpe, a Universidade de Manchester, no Reino Unido, e o serviço meteorológico britânico, conhecido como UK-Met-Office, foi destaque na sessão de notícias do site da revista Nature.
A iniciativa conta com apoio do Natural Environment Research Council (Nerc), da Inglaterra, que ajudou a financiar a aeronave. Os equipamentos usados na coleta de dados foram cedidos por diversas universidades britânicas. No Brasil, os experimentos estão sendo financiados pela Fapesp, por meio de dois projetos de Auxílio à Pesquisa – Regular, um coordenado por Artaxo e outro por Karla Longo, do Inpe.
Previsões precisas
Tanto os pesquisadores britânicos como os brasileiros, acrescentou Longo, sentiam a necessidade de melhorar a previsibilidade dos modelos para a região amazônica. "Ainda não é bem conhecido o impacto das queimadas na previsão do clima."
Ben Johnson, do Met Office do Reino Unido, ressaltou que a Amazônia está entre as quatro maiores regiões do globo em termos de queima de biomassa. "Realizamos experimentos semelhantes em países como Canadá e África do Sul. As previsões de nosso serviço de meteorologia abrangem todo o globo e esperamos, com esses dados da América do Sul, melhorar a qualidade das previsões", projetou.
Tecnologia de ponta
O avião de pesquisa, um grande jato de quatro motores, é equipado com instrumentos como espectrômetros de massa, monitores de ozônio, gases de efeito estufa e fotômetros de absorção e espalhamento de luz. Há também o equipamento Lidar, um laser que mede a distribuição vertical de partículas de aerossóis a cada segundo.
"Os equipamentos conseguem fazer medidas extremamente precisas e em alta resolução temporal. No caso dos gases de efeito estufa (CO2, CH4, N2O), por exemplo, a margem de incerteza é de 0,1%", apontou Artaxo. Segundo o pesquisador, estão sendo analisadas tanto as emissões resultantes do desmatamento quanto as relacionadas à prática de queimadas da agricultura e de manutenção de pastos.
Emissões diferentes
"Embora esses dois tipos de queimadas se concentrem em regiões diferentes da Amazônia – desmatamento ao norte, na região do norte do Mato Grosso, e agricultura mais próximo da fronteira com o Cerrado –, as emissões estão relativamente perto e se misturam na atmosfera", observou o físico.
Um dos objetivos do estudo é avaliar a diferença entre esses dois tipos de emissões e a contribuição de cada um deles para o efeito estufa e as mudanças climáticas na região. "Medimos a quantidade de sulfato, de nitrato e de material orgânico na fumaça em tempo real. Também analisamos as propriedades físicas das partículas sólidas, como tamanho desde 10 nanômetros e os coeficientes de absorção e de espalhamento de radiação. Tudo isso está relacionado com o impacto das emissões sobre o clima e o balanço radiativo terrestre", completou Artaxo.
Após o término da coleta de dados, terá início o processo de análise da grande quantidade de informações e de aprimoramento dos modelos climáticos que, segundo os cientistas, deve durar cerca de quatro anos.

Fontes: http://www.ecodesenvolvimento.org

Sensores de medida de estresse hídrico em plantas otimizam o manejo da irrigação

A implementação deste novo sistema teria um impacto positivo sobre a eficiência da produtividade do uso da água e a qualidade de produção da indústria de frutas.



Um sistema de irrigação inovador que inclui a instalação de sensores que medem diretamente o estresse hídrico das plantas, as empresas estão implementando Wiseconn Dreamline e como parte de um projeto financiado pela Fundação para a Inovação Agrária (FIA), o Ministério da Agricultura.

Estes dispositivos podem ser de real importância para os agricultores e manter uma irrigação eficiente durante essas épocas, já que, devido à seca que afecta o país e região de Maule, o suporte está tecnologias-chave para os processos de produção.

O objetivo final é a obtenção de uma versão comercial destes sensores para detectar sinais elétricos em plantas frutíferas, representando condições de disponibilidade de água. Estes irão ser integrado com um sistema de telemetria, a obtenção de uma forma de visualização e interpretação através de um software especializado para o processo de tomada de decisão dos agricultores de irrigação ideal.

Melhoria da eficiência e produtividade

Para o coordenador do Christopher iniciativa Rivas, detecção de tensão de água é principalmente indirectamente, com base em medições de teor de água e de potencial no solo ou por meio de estimativas de evapotranspiração da cultura."Apenas algumas espécies desenvolveram a medição do potencial hídrico técnicas em diferentes órgãos, mas essas técnicas são realizadas esporadicamente e não perceber o estado da água em tempo real, para que seus aplicativos são limitados", disse ele.

Bola transforma chutes em energia

Eles criaram a sOccket, uma bola que tem a capacidade de gerar energia a partir dos chutes dos jogadores.



Em muitos países africanos, boa parte da população não tem acesso à eletricidade e acaba recorrendo às lâmpadas de querosene, um perigo para saúde. Segundo o Banco Mundial, inalar a fumaça emitida por essas lâmpadas é equivalente a fumar cerca de dois maços de cigarros por dia. Pensando em melhorar a vida dessas comunidades carentes, quatro estudantes da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, desenvolveram um projeto que usa o popular futebol para reduzir a exposição da população ao perigo.


Eles criaram a sOccket, uma bola que tem a capacidade de gerar energia a partir dos chutes dos jogadores. A energia armazenada pode ser então usada posteriormente em luminárias e lâmpadas LED de baixa tensão, ou para recarregar telefones celulares. Durante quinze minutos de jogo, a bola, que é um pouco mais pesada do que o normal (tem cerca de meio quilo) gera acumula energia suficiente para manter acesa uma lâmpada de LED por três horas. Dessa forma, as comunidades podem gerar sua própria eletricidade brincando.

Fonte - http://exame.abril.com.br/meio-ambiente-e-energia/sustentabilidade/noticias/5-ideias-verdes-e-simples-que-podem-mudar-o-mundo#2