quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Nuvem de asteroide pode ser usada para reduzir o aquecimento global

Plano consiste em usar essa poeira para criar uma espécie de escudo contra a radiação solar. Por Rafael Gazzarrini em 1 de Outubro de 2012
A “guerra” contra o aquecimento global ganha novos adeptos o tempo todo. E algumas dessas pessoas são cientistas realmente engajados na solução desse grande problema. Por conta disso, um grupo de cientistas da Escócia defende o uso da poeira desprendida por um asteroide para proteger o planeta. Apesar de ser complicado para ser posto em prática, o plano é bastante simples de ser explicado. Os estudiosos querem atrair o asteroide 1036 Ganymed até a órbita da Terra, de modo que a nuvem que está em volta dele o siga. Dessa maneira, uma espécie de escudo feito de poeira vai proteger o planeta contra a radiação solar. Para trazer o corpo celeste e a sua nuvem, os cientistas pretendem usar um dispositivo eletromagnético chamado de “Mass Driver”. Com esse recurso, seria possível guiar o asteroide até a órbita terrestre — a posição correta seria quatro vezes mais distante do que a da Lua. Esforço grande e resultado pequeno Segundo os estudos realizados, seria possível proteger o planeta contra 1,7% da radiação solar — o que resultaria em um resfriamento muito pequeno para ser expressivo, como defende Russell Bewick, que também é um cientista escocês. Por conta dos resultados baixos, o projeto tem grandes chances de não sair do papel. Outras soluções “mirabolantes” já foram recusadas, como a construção de grandes espelhos espaciais que iriam refletir os raios solares. Fonte: LiveScience ARTIGO: TECMUNDO

Entenda como árvores de plástico podem frear o aquecimento global

Até mil vezes mais eficientes, árvores falsas são uma aposta para diminuir consideravelmente as emissões de CO2. Por Allan Valin em 22 de Outubro de 2012 Muito embora o dióxido de carbono (CO2) represente apenas 0,04% de todos os gases presentes na atmosfera da Terra, diferente do nitrogênio e do oxigênio, ele é capaz de absorver os raios de calor do Sol e deixar uma parcela deles entrar no planeta, causando o efeito estufa. Como o aumento da temperatura geral no planeta é algo muito problemático (pelo simples fato de a própria vida na Terra depender de um clima específico para existir), cientistas estão sempre procurando novas maneiras de remover os gases estufa da atmosfera, de forma a controlar a temperatura global. Um desses cientistas é Klaus Lackner, diretor do Centro Lenfest para Energia Sustentável, na Universidade de Columbia. Com a sua técnica, ele acredita poder resolver o problema do aquecimento global: usando uma árvore artificial capaz de absorver passivamente o CO2 do ar com as suas “folhas”, ele calcula que o processo seria 1 mil vezes mais eficiente do que a fotossíntese realizada pelas árvores de verdade.
Fonte da imagem: iStock Árvores similares a colmeias A principal vantagem dessas árvores de plástico, segundo Lackner, é o fato de elas não exigirem exposição à luz solar para imitar a fotossíntese de plantas reais. Dessa forma, as suas folhas não precisariam ser muito espaçadas, podendo até mesmo ficar sobrepostas. Ou seja, tais “árvores” poderiam ganhar um formato parecido ao de uma colmeia de abelhas, pois assim elas seriam ainda mais eficientes. As folhas falsas seriam tão finas quanto papel e cobertas por uma resina contendo carbonato de sódio, o qual é responsável por sugar o dióxido de carbono do ar e armazená-lo como bicarbonato. Para remover o CO2 absorvido, as folhas poderiam ser lavadas com vapor de água e deixadas para secar ao vento, o que as faria absorver novamente o gás estufa. Lackner acredita que cada uma dessas árvores é capaz de remover diariamente uma tonelada de dióxido de carbono da atmosfera. Então, com 10 milhões delas, seria possível extrair 3,6 bilhões de toneladas de CO2 por ano, o que representa 10% das emissões anuais do gás pelo mundo. Consequentemente, seriam necessárias 100 milhões de árvores para “anular” o valor total de emissões.
Fonte da imagem: iStock Para onde vai o CO2? Como o CO2 obtido a partir do processo pode ser esfriado e armazenado, uma preocupação pertinente dos cientistas é pensar em onde o dióxido de carbono seria colocado (no caso de ele ser completamente removido da atmosfera), sendo que não há espaço suficiente em aquíferos salinos e poços petrolíferos para isso. Geólogos pensaram na possibilidade de usar o peridotito, mistura de rochas de serpentinito e olivina: ele suga o CO2 e o transforma em um mineral estável de carbonato de magnésio (o Sultanato de Omã tem uma montanha com 30 mil km³ de peridotito). Outra opção seria injetar o dióxido de carbono em bolhas de gás milenares contidas em penhascos de basalto, o que resultaria na formação de calcário (carbonato de cálcio). Os processos mencionados acima ocorrem naturalmente, mas levam muito tempo. Para acelerar a reação, cientistas pensam em dissolver o CO2 na água, a qual seria altamente pressurizada para injetá-lo nesses minérios. Porém, Lackner acha essa mistura de água com o gás muito preciosa, e propõe outro processo para transformá-la em metanol e diesel.
Fonte da imagem: iStock O preço da limpeza Apesar de já existir a tecnologia para remover os gases estufa da atmosfera, e mantê-los fora dela, a real questão é se isso fica economicamente viável: não apenas o preço inicial de cada árvore artificial ficaria em torno de 20 mil dólares (preço de um carro popular nos EUA), mas seria necessário gastar entre 600 e 200 dólares para cada tonelada de CO2 removido. Quando a produção das árvores fosse estabilizada, assim como a sua utilização, a tendência desses valores seria cair bastante. Pensando que o gás removido da atmosfera seria reaproveitável, companhias de combustível poderiam pagar cerca de 100 dólares para comprar cada tonelada de CO2 (que seria reutilizado para produzir ainda mais gasolina e afins). Agora, resta saber se esses valores são realmente interessantes e, ainda, quem vai pagar por tudo isso. Caso a tecnologia dê certo, é possível que ela comece a ser vista como uma maneira eficiente de cumprir metas de carbono, “reduzindo” assim as emissões anuais do gás. Fonte: BBC FONTE: http://www.tecmundo.com.br/tecnologia-verde/31664-entenda-como-arvores-de-plastico-podem-frear-o-aquecimento-global.htm#ixzz2BdKGC1DQ

sábado, 20 de outubro de 2012

Máquina de lavar para regiões pobres dispensa eletricidade

O funcionamento é bem simples: basta colocar as roupas sujas no interior, sentar sobre o aparelho que tem um tampa acolchoada, e bombear com o pé o pedal localizada na base São Paulo – Em comunidades pobres pelo mundo, sem acesso à energia elétrica nemágua em abundância, lavar roupa pode ser um verdadeiro martírio. Depois de visitar regiões negligenciadas pelo poder público, a maioria favelas de países em desenvolvimento, e constatar que os moradores perdiam de 3 a 5 horas diárias no processo, uma dupla dedesigners bolou uma solução simples e econômica: a Giradora. Projetada com apenas 40 dólares (cerca de 80 reais), a engenhoca é uma máquina de lavar que dispensa energia elétrica e ainda poupa água. Semelhante a um cesto de roupas, ela é acionada por um pedal, e necessita apenas de um terço da água usada por aparelhos convencionais. O funcionamento é bem simples: basta colocar as roupas sujas no interior, sentar sobre o aparelho que tem um tampa acolchoada, e bombear com o pé o pedal localizada na base. Quanto mais se pedala, maior a velocidade de giro e melhor o resultado final da limpeza. De acordo com seus criadores, os designers Alex Cabunoc e Ji A You, além de ser econômica e ecológica, a Giradora é também mais saudável que a prática arcaica, de passar horas inclinado sobre uma pia, esfregando roupa. Ela garante uma posição mais ergonômica, evitando assim efeitos colaterais indesejados como dores nas costas e lesões no punho. Confira abaixo um vídeo que mostra os benefícios da Giradora: Agora, confira a história do israelense que criou uma bicicleta de papelão com apenas 9 dólares: FONTE: greenfarmco2free.com.br

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Belo Monte segundo um guerreiro indígena

O Suspiro de um Arara guerreiro da Volta Grande do Xingu. Ele tinha um olhar permeado de uma tristeza profunda, mas tentava não aparentar. A fala mansa e um sorriso singelo pareciam apenas estar ”contando um causo”. Nas mãos as marcas que o tempo escreveu e na memória histórias não compartilhadas; que possivelmente serão enterradas quando seu dia chegar: este é Seu Leôncio, guerreiro Arara que passou sua liderança adiante e hoje assiste o fim de uma era que já não volta mais. Seu Leôncio estava ali desde o princípio na terra dos Arara da Volta Grande do Xingu. Ele viveu no tempo em que o indio podia ainda ser indio e ouviu histórias do pai que chegou a ver a Mãe das águas. Disse que ela era uma mulher tão linda que chegava a ofuscar a vista. “O Rio é vivo. A água é viva e ela movimenta. Ela movimenta igual ao ser humano. Ela dorme, ela acorda. Cada vez que ela dorme a gente tem uma oportunidade de viajar melhor porque ela silencia um pouco. Toda vida ele existiu e teve prosperidade. O Rio é moderno; ele é tudo! A água conversa, a água grita. O cara que anda na água todo dia, um dia ele vê. A mata é viva. A mata não é mal assombrada. Assim como a água tem movimento, a mata também tem. A mata é visual. A mãe do Rio é uma mulher; ela é a mãe d’água.” Sim, o Rio sempre teve prosperidade, até que Belo Monte chegou. Seu Leôncio disse que desde o aparecimento da Norte Energia tudo mudou e para pior. O alcoolismo cresceu muito entre os indígenas assim como a “fraqueza de trabalho”, pois com o rancho que a empresa começou a dar, o povo acha que dormir e comer é que é vantagem. Além disso “com a comida oferecida na Casa do Índio ninguém mais quer ficar na aldeia. A parte nossa enfraqueceu muito por causa do movimento das coisas, comida, voadeira”,lamenta ele e completa: “negócio de voadeira é bom, enquanto "nóis" tiver rio é bom, mas e depois que o rio acabar? "Nóis" vamo perde a nossa Estrada. Como é que "nóis" vamo anda quando esse rio fecha?”. Por outro lado seu Leôncio não titubeia e mantêm sua seriedade. Garante que quando tem que ir à cidade faz questão de comprar sua comida e que não come e nem bebe nada que vem da Norte Energia, assim como garante que se for chamado para ir na Norte Energia só vai se for “para matar ou morrer”. Quando pergunto o que acha da Norte Energia responde: “pra minha pessoa é só tristeza e solidão. Eu acho que não vai traze nada de bão pra "nóis". Eles falam mentira porque não tem consciência. Eles não vão dar progresso pra "nóis", eles vão dar só luz, e para fora, não pra gente.” Lhe pergunto então, o que diria às autoridades; ao presidente do BNDES, financiador da obra; ao presidente da Norte Energia; ou a Presidenta do Brasil, se ele pudesse. Ele diz: “meu amigo o seu coração é de carne ou é de pedra? Sera que você não imagina que sem a nossa estrada é o nosso fim? Com o rio seco como vamos sobreviver? O que nós vamos comer?” Ali naquela tarde, ao lado de seu Leôncio a sua tristeza se tornou a minha. A dor que vi e senti carregarei em meu peito como como quem carrega um bloco de concreto remando rio acima. Ali eu senti que contudo, fracassei. E ele, terminou o “causo” deixando ressoar no meu ouvido a palavra “meu amigo”. Apesar de tudo, ele ainda poderia se referir a estas pessoas responsáveis pela destruição de suas terras e seu povo como “meu amigo”… FONTE: Ecoreserva.com

Horário de verão deve economizar R$ 280 milhões, avalia ONS

As estimativas do órgão são economia entre as 4% e as 4,5% da demanda para o horário de pico
Rio de Janeiro – A aplicação do horário de verão a partir da 0h do próximo domingo, 21 de outubro, nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul e no estado do Tocantins representará economia de R$ 280 milhões no período 2012-2013, segundo avaliação do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). A previsão, feita hoje (16), diz respeito à redução de contratação de valores nas usinas geradoras termelétricas e é mantida mesmo após recuo do governo estadual da Bahia, que decidiu não aderir ao horário de verão devido ao alto grau de rejeição da população. O horário de verão vai até dia 17 de fevereiro de 2013. As estimativas do órgão são economia entre as 4% e as 4,5% da demanda para o horário de pico, entre as 18h e as 21h, nos 119 dias em que durará a alteração, ao passo que o Ministério das Minas e Energia e o professor Reinaldo Castro Souza, do Departamento de Engenharia Elétrica do Centro Técnico Científico da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, ouvidos pela Agência Brasil, estimam economia entre 5% e 5,5%. Segundo o diretor-geral do ONS, Hermes Chipp, a medida terá repercussão financeira ao consumidor, pois diminui os custos de operação e reflete sobre o valor pago pela energia. A conta do impacto, porém, não é direta. Os valores de contratação oscilam e a compra de energia é feita primeiro entre as geradoras com preços mais baixos. Conforme se torne necessário comprar uma quantidade maior de energia de fontes mais caras, o preço pago por essa energia também aumenta. “Com a redução do carregamento do sistema, você precisa de menos térmicas. O outro benefício é que, evidentemente, com a redução do consumo no horário de pico, o sistema fica mais descarregado e fica menos suscetível a contingências e com menor possibilidade de interrupção para os consumidores”, explicou Chipp. O efeito ocorre na diminuição da contratação para horários específicos. O ONS estima que a economia de energia, no todo, não ultrapasse os 0,5% no período abrangido. O deslocamento, porém, seria benéfico mesmo na Bahia, com ganhos estimados de 3% de economia no horário de pico. O sistema nacional de energia opera nesta primavera com termelétricas atuando, por conta, principalmente, do baixo nível de precipitações e queda no volume dos reservatórios, que estão abaixo da média dos últimos três anos e próximos da reserva mínima. Este ano, em função do fenômeno meteorológico El Niño, espera-se um volume de chuvas baixo no Nordeste, o que pressiona a geração energética da Região Sudeste, principal responsável por suprir a região. “Temos precisado, a cada ano, de mais energia para atender ao consumo de ponta e este ano será bem mais significativo”, disse Chipp. Para o diretor-geral da ONS, a economia será significativa, mas o uso de energia térmica deve superar o ano passado, carga que começa a ser usada de maneira mais intensiva entre final de outubro e começo de novembro, com o aumento das temperaturas. Em 2011, a geração por usinas termelétricas custou mais de R$ 1 bilhão, segundo o diretor. Para efeito comparativo, os preços nos leilões atingiram, em média, R$ 80 para o megawatt-hora(MWh) para a energia das hidroelétricas, considerando lotes de energia de grandes hidrelétricas, entre elas Jirau e Belo Monte, que estão em construção, e R$ 140 por MWh para a energia térmica. Em relação às recentes interrupções de energia em todo país, Chipp disse que foram problemas pontuais, nos quais os sistemas de segurança entraram em operação, e que não se trata de desligamentos por uso acima da capacidade do sistema, como no caso recente do sistema elétrico indiano. “A melhor lição que se tira é você pegar o que aconteceu e verificar se você precisa fazer alguma medida adicional. A gente já vinha fazendo um trabalho de verificar isso, permanentemente, de maneira preventiva”, explicou. O órgão deve diminuir o tempo entre as verificações, nos pontos estratégicos do sistema, que hoje conta com mais de 100 mil quilômetros de extensão, e deve interligar todos os estados do país até o começo de 2014. Hoje as áreas de Manaus e Macapá operam separadamente do sistema nacional Fonte: exame.abril.com.br

30 Toneladas a mais de sujeira eleitoral

Você sabia que no Primeiro turno da eleição para prefeito e vereadores do Rio de Janeiro, foram retiradas da cidade 384 toneladas de panfletos, placas e cartazes? Cerca de 30 toneladas a mais do que em 2008. Se os candidatos tivessem que pagar apenas um centavo por cada panfleto jogado no chão com seu rostinho ou número, a situação seria diferente. Vamos votar por uma logística reversa eleitoral!!! A nova PNRS não prevê isso, mas deveria.
Fonte: Revista O Globo Amanhã CADÊ O PARTIDO VERDE?

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Petrobras integra Índice Dow Jones de Sustentabilidade pelo sétimo ano seguido

A Petrobras foi selecionada para integrar o Dow Jones Sustainability Index (DJSI) pelo sétimo ano consecutivo, o mais importante índice mundial de sustentabilidade, que avalia as melhores práticas de gestão social, ambiental e econômica no mundo. A estatal brasileira recebeu, pela sexta vez, a nota máxima no critério "transparência"
A estatal brasileira recebeu, pela sexta vez, a nota máxima no critério "transparência" e também foi considerada benchmark nos critérios "combustíveis mais limpos" e "políticas e sistemas de gestão ambiental". A Petrobras se destacou especialmente na dimensão ambiental, estando entre as maiores notas do setor. A dimensão social também teve boa performance com destaque para os quesitos: "relacionamento com partes interessadas", "impacto social nas comunidades" e "práticas trabalhistas e direitos humanos" . Nesta edição, 340 empresas de 30 países participam do índice em 58 setores da indústria, sendo 26 empresas no setor de petróleo e gás. Aproximadamente US$ 6 bilhões são investidos em fundos que se baseiam em empresas do índice DJSI. "A permanência no índice reflete o empenho da Petrobras em alinhar seu crescimento ao desenvolvimento sustentável, minimizando e mitigando o impacto de suas atividades no meio ambiente e reforçando seu compromisso com a sociedade e seus acionistas", destaca a empresa, em nota. Em 7 de agosto, o EcoD noticiou que os investimentos e gastos operacionais em proteção ambiental da Petrobras em 2011 foram de R$ 2,7 bilhões, incluindo projetos de gestão ambiental na operação e patrocínio a projetos externos. O valor representa um acréscimo de 12% em relação ao ano anterior, segundo o Relatório de Sustentabilidade da companhia.

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Resíduos de esgoto são utilizados na indústria de papel e plástico

O esgoto já está sendo transformado em matérias-primas utilizadas por indústrias de papel e de plástico ao redor do mundo, graças a uma inovação.
Desenvolvido pela empresa israelense Aplicada Cleantech, o "Sistema de Reciclagem de Esgoto" (SRS) recicla os sólidos, também chamados de "lama", em sistemas de esgoto e converte-os em produtos de consumo. Estes são, então, usado como uma base para a matéria-prima na indústria de papel e plástico. A empresa afirma que a nova tecnologia também ajuda a reduzir a carga de esgoto em plantas regionais em cerca de 35%, o que significa menor uso de energia e reduziu custos operacionais e de manutenção. Dr. Rephael Aharon (foto), CEO e fundador da empresa disse: "A revolução é em relação a estes sólidos não como resíduo que deve ser escondido, consumido por bactérias ou enterrado, mas como um recurso e base de matérias-primas que são vendidos de volta para a indústria. Pela primeira vez, esta tecnologia é capaz de reciclar os sólidos em água residual e transformá-los em matérias-primas que podem ser utilizadas para a fabricação de papel e plástico. " A tecnologia já está sendo usada em Israel e na América. Fonte - http://www.energylivenews.com/2012/10/08/sewage-waste-used-for-paper-and-plastic/

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

A Sharp desenvolveu painéis solares para janelas e varandas

A Sharp fabricante japonesa, anunciou esta semana a chegada do que espera ser o material de construção mais comum e revolucionário para janelas e painéis solares.
Os painéis de 10 milímetros de espessura, que medem 1,4 x 1,0 metros, são feitos a partir de uma combinação de vidro laminado e células solares fotovoltaicas. Cada painel é capaz de fornecer uma eficiência de conversão de 6,8%, com uma potência máxima de 95 watts. Um dos principais pontos de venda dos novos painéis será a sua capacidade de contribuir para o poder de construção em geral a partir de posições que não seriam normalmente utilizados para a coleta de energia solar. Os painéis serão lançados japoneses em 01 de outubro, quando mais detalhes sobre preços também serão disponibilizados. Claro que eles vão custar mais do que os painéis de vidro padrão, mas mesmo com um prêmio significativo que eles são uma das opções disponíveis para arquitetos e proprietários de edifícios para recuperar o dinheiro ao longo do tempo. Em um típico país industrializado, cerca de 40% de seu consumo de energia pode ser atribuído às suas edificações (residências e escritórios domésticos). A maioria dos especialistas concordam que, ao adotar a tecnologia existente, os métodos de design e materiais de energia eficiente, os requisitos de energia total de edifícios pode ser pelo menos a metade. Sem interferir na capacidade de todo o edifício, para realizar todas as suas funções. Adicione a isso a capacidade de um edifício para gerar sua própria energia, e não é difícil imaginar edifícios de energia zero como a norma. Vidros triplos podem reduzir drasticamente as contas mensais, mas eles custam mais. O período de recuperação pode ser inferior a 10 anos em uma vida útil de (espero) pelo menos dez vezes mais Fonte - http://www.solarfeeds.com/sharp-to-launch-windows-that-double-up-as-solar-panels/

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

O Governo do Vietnã estabeleceu uma iniciativa verde, um esforço para ajudar a reduzir as emissões de gases de efeito estufa.

Relatórios afirmam Vietnã é o primeiro país em desenvolvimento na região da Ásia-Pacífico para criar de forma independente a sua própria estratégia verde, com o objetivo de mudar para uma economia de baixo carbono.
A estratégia de crescimento verde, anunciado pelo primeiro-ministro do país, estabelece metas ambientais para o país entre agora e 2020. Relatórios afirmam a nação pretende reduzir as emissões de gases de efeito estufa em cerca de 8-10% em relação aos níveis registrados em 2010. Os planos do governo incluem a nação sendo mais eficiente da energia, reduzindo o uso de energia em atividades de transporte e industrial. Ele também pretende reduzir sua dependência de combustíveis fósseis, aumentar o uso de energias renováveis. Nguyan Van Tai, diretor do Instituto de Estratégia e Política de Recursos Naturais e Meio Ambiente disse que, embora o Vietnã tem visto um aumento das emissões de efeito estufa nas últimas décadas, eles ainda são baixos em comparação com outros países desenvolvidos. De acordo com estimativas, Vietnã emite cerca de 1,9 toneladas de carbono a cada ano, em comparação com 0,3 toneladas em 1990. Este número deve chegar a cerca de 5 toneladas em 2030. Fonte - http://www.energylivenews.com/2012/10/02/vietnams-new-green-growth-initiative/

Criada célula solar com uma única molécula

Pesquisadores alemães construíram uma célula solar molecular, formada por uma única proteína fotossintética. Pesquisadores alemães construíram uma célula solar molecular, formada por uma única proteína fotossintética. As proteínas recebem os fótons da luz solar e liberam correntes de elétrons de forma muito eficiente. A molécula utilizada é conhecida como centro de reação fotossintética-I, essencialmente uma clorofila encontrada nas membranas dos cloroplastos de cianobactérias. Plantas, algas e algumas bactérias usam a fotossíntese para converter a energia solar na energia química que precisam para viver. Joachim Reichert e seus colegas da Universidade Técnica de Munique estão estudando os primeiros passos desse processo, quando a luz é absorvida e os elétrons são liberados. O objetivo final do estudo é criar formas de imitar esse processo, por meio de mecanismos conhecidos como fotossíntese artificial. Imitação celular Até agora, ninguém havia conseguido montar experimentos sensíveis o suficiente para medir as fotocorrentes geradas por uma única proteína. A equipe alemã fez isto conectando a proteína a eletrodos de ouro por meio de grupos cisteína. A seguir, eles usaram a ponta de um microscópio de rastreamento para medir a corrente. O experimento dá informações importantes sobre os sistemas fotossintéticos naturais, o que pode ajudar a projetar sistemas artificiais que imitem o mecanismo. Contudo, dificilmente essas células solares moleculares se tornarão a base para sistemas práticos de geração de energia. Isso porque as proteínas são muito sensíveis, degradando-se rapidamente fora de suas condições naturais nos organismos vivos. Fonte - http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=celula-solar-molecular&id=010165121003

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Dez dicas de como usar a internet em prol da sustentabilidade

Cada dia mais acessível, a internet já é parte vital da rotina nas grandes cidades. Mas além dos sites de notícia, dos jogos online e das redes sociais, essa ferramenta do mundo moderno pode ser uma grande aliada da sustentabilidade. Pensando nisso, o Portal EcoDesenvolvimento.org listou dez dicas simples de como utilizar a internet em prol do desenvolvimento sustentável. Faça supermercado: Muitas redes de supermercados já dispõem de serviços de compras pela internet. Se o seu já tiver, use-o. Além de seguro, o serviço poupa combustível (já que a entrega normalmente é sincronizada e feita de uma vez só, por um único veículo), tempo, dinheiro e estresse. Apenas evite pedir produtos com entrega para o dia seguinte, já que isso geralmente consome muita energia. Também tente fazer as encomendas junto com parentes, amigos e vizinhos. Isso evitará mais gastos com entrega e viagens desnecessárias. Pague suas contas: A internet é capaz de encurtar distâncias e agilizar a vida dos mais atarefado, portanto aproveite! Faça transações financeiras online e poupe combustível, papel (de recibos, boletos e comprovantes) e reduza o volume de lixo. Muitos bancos já oferecem serviços online. O cliente pode fazer consultas, transferências, pagamentos e outras movimentações financeiras sem precisar sair de casa. Os recibos e comprovantes são digitais e possuem os mesmos valores legais que os impressos, portanto, você só terá que imprimir se for necessário. Ao deixar o carro em casa e evitar imprimir os documentos, você estará evitando lançar toneladas de gases poluentes na atmosfera e manterá milhões de árvore em pé. Por fim, essas transações são mais seguras, já o cliente não precisa ir até um banco e sair de lá com grandes quantias – atraindo ladrões e as famosas “saidinhas bancárias”. Faça reuniões: Sempre que puder, conte com a tecnologia à sua disposição, como o fax, o telefone e a internet, e resolva os problemas do trabalho sem sair do lugar. Um e-mail muitas vezes pode substituir um motoboy e um telefonema em viva-voz pode substituir uma reunião ao vivo. Hoje em dia muitas empresas já adotaram as teleconferências e reuniões online em diversas partes do mundo. Por meio desses serviços, as empresas podem realizar reuniões, encontros com clientes, treinamentos, demonstrações e workshops por telefone ou pela internet, em vez de pessoalmente. Isso diminui os custos da empresa e evita o deslocamento dos participantes, seja por via aérea ou terrestre. Seja voluntário: A rotina corrida e as preocupações cotidianas acabam sendo um empecilho na hora de ajudar. É por isso que uma nova modalidade de voluntariado ganha cada vez mais espaço no Brasil são os Voluntários Online. Adequando a contribuição das pessoas interessadas em ajudar às ações sociais, a prática tem a internet como principal ferramenta de mobilização. A iniciativa, que surgiu nos Estados Unidos e ganhou logo adeptos no Canadá e na Europa, propõe o casamento solidário entre disponibilidade, área de interesse e ações sociais. Os voluntários online ou voluntários sem sair de casa têm atividades oportunizadas por diferentes organizações que cabem perfeitamente no seu dia a dia. Por isso, procure organizações como a Online Volunteering ou o Voluntários Online e saiba como participar. Use guias de turismo online: Da próxima vez que for viajar, experimente troca o guia impresso por um online. Algumas ferramentas tecnológicas, como celular e GPS, podem ajudar a desbravar os melhores destinos turísticos sem precisar gastar papel nem tinta de impressora. Mesmo que você precise imprimir algumas folhas, certamente você usará uma quantidade bem menor de papel do que se comprasse um guia completo, já que ali tem informações sobre diversos locais, muitos dos quais você não passará nem por perto. Nos guias online é possível obter todo o tipo de informação sobre o local a ser visitado, como dicas, hospedagem, roteiros, história e até previsão do tempo. Na internet é possível encontrar centenas de site sobre os mais diversos lugares com conteúdo completo e diversificado, é só procurar. Leia livros eletrônicos: Uma boa maneira de ajudar a economizar papel, salvar milhares de árvores e evitar que livros velhos acabem no lixo é ler e-books. São livros digitalizados que podem ser visualizados ou baixados no seu computador. O conteúdo é o mesmo que o do livro tradicional, a única diferença é que não agride tanto o meio ambiente. Se a tela do computador te incomodar durante a leitura, regule a iluminação para torná-la mais confortável. Hoje é possível encontrar inúmeras obras dos mais variados temas com download gratuito na internet. Você ainda pode montar ou incentivar a criação de uma biblioteca virtual no seu trabalho, escola ou faculdade Compre músicas: Centenas de artistas e gravadoras disponibilizam álbuns completos na internet. Por isso, procure saber se seu cantor ou banda favorita já fazem parte desse grupo e compre as músicas online. Além de mais rápido e prático, isso evita todos os gastos com a produção, distribuição e descarte de CDs, capas, encartes, etc. O processo é bastante simples, como uma compra comum na internet. Você ainda pode escolher entre comprar o álbum completo ou apenas as músicas preferidas. E nada de baixar músicas de forma irregular, lembre que pirataria é crime. Prefira os catálogos telefônicos digitais: Todos os anos, as empresas de telefonia enviam para nossas casas as tradicionais listas telefônicas. Multiplique aquelas centenas de páginas por todas as unidades produzidas e você terá a noção de quanto papel é gasto para fazer um produto que nem usamos mais com tanta frequência. Então, se for possível, prefira os catálogos telefônicos digitais. Essa é uma opção muito mais sustentável. Os mesmo serviços são oferecidos por telefone ou internet - e sem precisar derrubar nenhuma árvore para isso. Além do papel, as listas utilizam tintas e emitem gases poluentes durante a fabricação e transporte. Evite os spams: Sabe aqueles e-mails indesejáveis, mais conhecidos como spams, geralmente desprovidos de qualquer serventia e que, ainda por cima, superlotam sua caixa de entrada do correio eletrônico? Além de chatos, esses e-mails ainda prejudicam o meio ambiente. Uma pesquisa feita por uma empresa de softwares detectou que a circulação dessas mensagens consome cerca de 33 bilhões de kilowatts hora por ano, o suficiente para suprir 2,4 milhões de casas com energia elétrica no mesmo período. Por isso, nunca envie esse tipo de mensagem para os seus contatos e sempre utilize um serviço antispam, que filtra os e-mais indesejados e pode economizar até 135 bilhões de kilowatts/hora por ano - o que teria o mesmo impacto ambiental de se retirar 13 milhões de carros das ruas anualmente. Contribua com campanhas e mobilizações virtuais: O ativismo virtual já deixou o plano das ideias e hoje representa um modelo estruturado de mobilização capaz de grandes feitos. Sites, blogs e redes sociais, como Facebook, YouTube, Flickr e Twitter, já são consideradas ferramentas capazes de mobilizar milhares de pessoas em todo o mundo – seja para aprovar leis como a Ficha Limpa, ou organizar moradores de uma comunidade para limpar as ruas, como aconteceu em Londres, após uma série de manifestações e tumultos em bairros da capital britânica. Por isso, se informe sobre movimentos que estejam angariando apoio para ações em defesa do meio ambiente ou em prol de uma sociedade mais justa e participe! Assine as petições, divulgue nas redes sociais e apóie os movimentos. FONTE: http://www.ecodesenvolvimento.org

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

USINA DE ONDAS

Cientistas sobrevoam Amazônia para analisar influência das emissões no clima


Para entender como as emissões de queimadas na Amazônia estão alterando o clima local e de todo o planeta, um grupo de pesquisadores brasileiros e britânicos tem sobrevoado a região desde o dia 12 de setembro, informou no dia 1º de outubro, a Agência Fapesp.
Com o auxílio de equipamentos de ponta, os cientistas coletam dados sobre a composição química e as propriedades físicas da fumaça emitida. Verificam ainda de que forma os gases e as partículas sólidas lançados no ar modificam a composição das nuvens, alteram a química da atmosfera e interagem com a radiação solar.
"Foram realizadas 35 horas de voo até o momento. Nossa meta é chegar entre 60 e 70 horas até 5 de outubro, quando termina a fase de coleta de dados", explicou Paulo Artaxo, professor da Universidade de São Paulo (USP) e um dos coordenadores do projeto South American Biomass Burning Analysis (Sambba).
O Sambba, resultado de uma parceria entre a USP, o Inpe, a Universidade de Manchester, no Reino Unido, e o serviço meteorológico britânico, conhecido como UK-Met-Office, foi destaque na sessão de notícias do site da revista Nature.
A iniciativa conta com apoio do Natural Environment Research Council (Nerc), da Inglaterra, que ajudou a financiar a aeronave. Os equipamentos usados na coleta de dados foram cedidos por diversas universidades britânicas. No Brasil, os experimentos estão sendo financiados pela Fapesp, por meio de dois projetos de Auxílio à Pesquisa – Regular, um coordenado por Artaxo e outro por Karla Longo, do Inpe.
Previsões precisas
Tanto os pesquisadores britânicos como os brasileiros, acrescentou Longo, sentiam a necessidade de melhorar a previsibilidade dos modelos para a região amazônica. "Ainda não é bem conhecido o impacto das queimadas na previsão do clima."
Ben Johnson, do Met Office do Reino Unido, ressaltou que a Amazônia está entre as quatro maiores regiões do globo em termos de queima de biomassa. "Realizamos experimentos semelhantes em países como Canadá e África do Sul. As previsões de nosso serviço de meteorologia abrangem todo o globo e esperamos, com esses dados da América do Sul, melhorar a qualidade das previsões", projetou.
Tecnologia de ponta
O avião de pesquisa, um grande jato de quatro motores, é equipado com instrumentos como espectrômetros de massa, monitores de ozônio, gases de efeito estufa e fotômetros de absorção e espalhamento de luz. Há também o equipamento Lidar, um laser que mede a distribuição vertical de partículas de aerossóis a cada segundo.
"Os equipamentos conseguem fazer medidas extremamente precisas e em alta resolução temporal. No caso dos gases de efeito estufa (CO2, CH4, N2O), por exemplo, a margem de incerteza é de 0,1%", apontou Artaxo. Segundo o pesquisador, estão sendo analisadas tanto as emissões resultantes do desmatamento quanto as relacionadas à prática de queimadas da agricultura e de manutenção de pastos.
Emissões diferentes
"Embora esses dois tipos de queimadas se concentrem em regiões diferentes da Amazônia – desmatamento ao norte, na região do norte do Mato Grosso, e agricultura mais próximo da fronteira com o Cerrado –, as emissões estão relativamente perto e se misturam na atmosfera", observou o físico.
Um dos objetivos do estudo é avaliar a diferença entre esses dois tipos de emissões e a contribuição de cada um deles para o efeito estufa e as mudanças climáticas na região. "Medimos a quantidade de sulfato, de nitrato e de material orgânico na fumaça em tempo real. Também analisamos as propriedades físicas das partículas sólidas, como tamanho desde 10 nanômetros e os coeficientes de absorção e de espalhamento de radiação. Tudo isso está relacionado com o impacto das emissões sobre o clima e o balanço radiativo terrestre", completou Artaxo.
Após o término da coleta de dados, terá início o processo de análise da grande quantidade de informações e de aprimoramento dos modelos climáticos que, segundo os cientistas, deve durar cerca de quatro anos.

Fontes: http://www.ecodesenvolvimento.org

Sensores de medida de estresse hídrico em plantas otimizam o manejo da irrigação

A implementação deste novo sistema teria um impacto positivo sobre a eficiência da produtividade do uso da água e a qualidade de produção da indústria de frutas.



Um sistema de irrigação inovador que inclui a instalação de sensores que medem diretamente o estresse hídrico das plantas, as empresas estão implementando Wiseconn Dreamline e como parte de um projeto financiado pela Fundação para a Inovação Agrária (FIA), o Ministério da Agricultura.

Estes dispositivos podem ser de real importância para os agricultores e manter uma irrigação eficiente durante essas épocas, já que, devido à seca que afecta o país e região de Maule, o suporte está tecnologias-chave para os processos de produção.

O objetivo final é a obtenção de uma versão comercial destes sensores para detectar sinais elétricos em plantas frutíferas, representando condições de disponibilidade de água. Estes irão ser integrado com um sistema de telemetria, a obtenção de uma forma de visualização e interpretação através de um software especializado para o processo de tomada de decisão dos agricultores de irrigação ideal.

Melhoria da eficiência e produtividade

Para o coordenador do Christopher iniciativa Rivas, detecção de tensão de água é principalmente indirectamente, com base em medições de teor de água e de potencial no solo ou por meio de estimativas de evapotranspiração da cultura."Apenas algumas espécies desenvolveram a medição do potencial hídrico técnicas em diferentes órgãos, mas essas técnicas são realizadas esporadicamente e não perceber o estado da água em tempo real, para que seus aplicativos são limitados", disse ele.

Bola transforma chutes em energia

Eles criaram a sOccket, uma bola que tem a capacidade de gerar energia a partir dos chutes dos jogadores.



Em muitos países africanos, boa parte da população não tem acesso à eletricidade e acaba recorrendo às lâmpadas de querosene, um perigo para saúde. Segundo o Banco Mundial, inalar a fumaça emitida por essas lâmpadas é equivalente a fumar cerca de dois maços de cigarros por dia. Pensando em melhorar a vida dessas comunidades carentes, quatro estudantes da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, desenvolveram um projeto que usa o popular futebol para reduzir a exposição da população ao perigo.


Eles criaram a sOccket, uma bola que tem a capacidade de gerar energia a partir dos chutes dos jogadores. A energia armazenada pode ser então usada posteriormente em luminárias e lâmpadas LED de baixa tensão, ou para recarregar telefones celulares. Durante quinze minutos de jogo, a bola, que é um pouco mais pesada do que o normal (tem cerca de meio quilo) gera acumula energia suficiente para manter acesa uma lâmpada de LED por três horas. Dessa forma, as comunidades podem gerar sua própria eletricidade brincando.

Fonte - http://exame.abril.com.br/meio-ambiente-e-energia/sustentabilidade/noticias/5-ideias-verdes-e-simples-que-podem-mudar-o-mundo#2

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Um lápis que se planta e dá vegetais, ervas e flores

Quando está demasiado curto, este lápis pode ser plantado em casa, no escritório ou na sala de aula 



Quando o lápis começa a "encolher" depois de muito uso, escrever pode tornar-se pouco prático. Porém, a vida deste objeto não tem de acabar por aí e foi com base nessa ideia que uma empresa norte-americana desenvolveu o Sprout, um lápis que pode ser plantado e que, depois de ser colocado na terra, dá origem a flores, vegetais ou ervas aromáticas.
 
 A criação, desenvolvida pela Democratech, é feita em madeira - o que, segundo os inventores, "dá uma boa experiência de escrita e um cheiro agradável" - e, em vez da tradicional borracha tem, na extremidade, uma espécie de cápsula com sementes que podem ser escolhidas pelo comprador. 
 
"O Sprout não tem uma borracha porque não acreditamos em cometer erros. Nunca nos satisfizemos com as borrachas dos lápis, que tendem a ser muito pequenas e de má qualidade e, portanto preferimos tirá-la", explicam os mentores, brincando com a possibilidade de, no futuro, criar também borrachas com sementes.
 
Quando está demasiado curto, este lápis pode ser plantado em casa, no escritório ou na sala de aula (uma vez que a proposta pretende, em especial, atrair as crianças demasiado concentradas na era digital) e em cerca de uma semana a planta começará a florescer, bastando que seja regada diariamente.
 
As sementes na cápsula são ativadas por ação da água pelo que, após as primeiras regas, a proteção se dissolve, dando-se início à germinação. O corpo do pincel pode ser conservado como "marcador" da erva, flor ou vegetal que está a desenvolver-se naquele vaso.
 
Quem decidir adquirir o Sprout poderá ter em casa a sua própria plantação de coentros, salsa, manjericão ou alecrim, optar pelos tomates, os tomates-cereja, a beterraba, o pimento vermelho, o nabo ou os pimentos "jalapeño" ou ainda por sementes de flores se preferir criar um pequeno jardim.
 
A ideia foi inscrita pelos mentores, alunos do Massachusetts Institute of Technology (MIT) dos EUA, na plataforma de crowdfunding KickStarter e, segundo a Democratech, a equipa tem já em mente novas variedades como, por exemplo, uma gama de lápis de cor cujas tonalidades combinem com as cores das flores a que dão origem.

Fonte - http://www.boasnoticias.pt/noticias_Um-l%C3%A1pis-que-se-planta-e-d%C3%A1-vegetais,-ervas-e-flores_12337.html

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Brasil terá fábrica de baterias salinas veiculares

Itaipu desenvolve programa com Fiat e produzirá 73 Palio Weekend elétricos



 O Brasil caminha para ter, em breve, uma fábrica debaterias elétricas com boa eficiência para uso veicular. O projeto, conduzido a toque de caixa, está em desenvolvimento na Eletrobrás, a partir de um núcleo já existente na Itaipu Binacional, sob o comando do engenheiro Celso Riberio de Novais, da área de Sustentabilidade da Mobilidade Elétrica. O empreendimento usa a experiência acumulada na joint venture com a Fiat, que já produziu 50 unidades da perua Fiat Palio Weekend elétrica, que há cerca de cinco anos começaram a rodar em testes nas imediações da usina instalada na fronteira do Brasil, no Paraná, com o Paraguai.

Novais explica que as baterias sódicas, embora tenham menor densidade do que as de lítio por módulo, asseguram eficiência equivalente no confronto final, por causa dos componentes extras exigidos na operação. Contudo, têm a desvantagem de precisar de sistema de arrefecimento dedicado, pois as temperaturas das baterias de sódio chegam a 600 ˚C.

Leonardo Cavaliere, gerente de planejamento e estratégia do produto da Fiat Chrysler América Latina, esclarece que a montagem das 50 Palio Weekend nos últimos anos permitiu acumular conhecimento expressivo sobre veículos elétricos e há demanda acumulada a ser atendida, não apenas na esfera das subsidiárias da Eletrobrás, mas também para frotas públicas e privadas.

A produção da Palio Weekend elétrica será retomada em 2013, com 73 unidades. A Weg desenvolveu os motores elétricos e trabalha em inversores para o powertrain, enquanto outros parceiros são consultados. A Acumuladores Moura pode ser um deles: “Estamos avançando em novas tecnologias”, admite Raimundo Vilaça, gerente de engenharia e desenvolvimento da empresa, que tem sede em Pernambuco.

O programa das novas baterias sódicas tem a intermediação da Fiamm Latin America Componentes Automobilísticos, que detém os direitos da tecnologia da suíça Zebra. “O produto é amigável ao meio ambiente e pode ser descartado sem dificuldade após o término de sua vida útil”, assegura Mário Milani, diretor presidente da Fiamm para a região.

CPFL

Enquanto a Eletrobrás toca adiante o seu projeto de veículos elétricos, a CPFL não deu ainda sinais de continuidade no programa de desenvolvimento do Aris, com produção junto à Edra. Duas unidades do modelo foram aprovadas pelos Correios em testes de entrega de Sedex na região de Campinas (SP) e o produto acabou indicado como um dos casos bem-sucedidos e apontados para a etapa final do Prêmio Automotive Business REI – Reconhecimento à Excelência e Inovação. O veículo utiliza baterias da Electrocell, que podem facilmente ser trocadas quando a carga está zerada.

Fonte - automotivebusiness - http://migre.me/ajiDq

Geoengenharia para esfriar a Terra seria menos dispendioso do que o esperado

De acordo com sua pesquisa, combater alguns dos efeitos da mudança do clima poderia custar USD $ 5.000 milhões por ano.



Teorias de geoengenharia solares poderiam ajudar a resfriar a Terra e impedir o aumento da temperatura devido ao aquecimento global, filtrando os raios do sol Este tipo de sistema teria um preço acessível, de acordo com um estudo realizado por um grupo de cientistas nos Estados Unidos. De acordo com sua pesquisa, combater alguns dos efeitos da mudança do clima poderia custar USD $ 5.000 milhões por ano.

Embora os gestores do estudo alertam que precisam de estudos mais riscos e possíveis consequências da implementação de tal sistema, avaliou o potencial de aplicação de um sistema que visa a induzir efeitos semelhantes aos provenientes de erupções vulcânicas: o poeiras emitidas, permanecem na atmosfera de modo a reflectir a luz solar e diminui a temperatura.

Os responsáveis do estudo são Justin McClellan (Aurora Flight Science Corporation), David Keith (Universidade de Harvard), e Jay Apt (Carnegie Mellon University), e analisou o custo de transporte do material necessário para atingir este objectivo: um milhão de toneladas de aerossóis em um altura de 18-25 km.
Os três cientistas afirmam que a tecnologia básica já existe e colocar isso em prática custaria um valor aproximado a USD $ 5.000 milhões por ano, 0,03% do PIB dos EUA.

Depois de estudar os meios para fazer isso, eles dizem que é melhor para desenvolver um avião espacial, já que hoje necessitam modificações muito caro.

O que outros cientistas? A maioria são críticos de tais teorias, porque não eliminam o problema de todos por causa do aquecimento global, e seria uma medida do fenômeno compensatório e artificial, além de ignorar as conseqüências, que podem ser graves em outras partes do mundo . Os responsáveis por esta teoria não pode negar isso, e eles admitiram que os gases de efeito estufa e de acidez do oceano seria lá.

Fonte - http://diarioecologia.com/geoingeneria-para-enfriar-la-tierra-seria-menos-costoso-de-lo-esperado/

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Nano Jardim

Permite o plantio de vegetais na sua cozinha



O Kitchen Nano Garden pela Hyundai é um conceito super cool para o cultivo de uma horta em sua cozinha, sem a ajuda de sol ou chuva. O conceito tem estantes metálicas em camadas, painéis de clima controlado, lumens propositalmente direcionados, e um anexo a uma fonte de água para fazer a sua colheita vegetal interior se tornar uma realidade potencial. Como fonte de luz, água e nutrientes é totalmente controlável, cabe a você o quão rápido você deseja que os seus vegetais a cresçam. Ele irá alertá-lo se você estiver overwatering, o excesso de exposição ao sol, ou se suas plantas precisam de mais nutrientes. Ele ainda trabalha para naturalmente purificar o ar em sua casa.
Fonte - brit.co - http://migre.me/9WNFQ

India – Celular movido a energia solar

Custará apenas 45 dólares



O X259 pode ser carregado através de uma tomada de parede, mas o painel solar na parte de trás do telefone pode suportar 90 minutos de tempo de conversação para apenas três horas no sol. Isso significa que é prático para as áreas da Índia, onde quedas de energia são freqüentes ocorrências.
O preço baixo, embora provavelmente não muito barato para baixa renda residentes dessas áreas, deve tornar esta tecnologia bastante acessível. Solar-powered grades micro já estão mudando a vida de alguns aldeões indianos , por isso não é um grande salto para introduzir um telefone movido a energia solar.
fotne - www.treehugger.com/

O Reino Unido terá a maior fábrica do mundo de energia renovável a partir da energia de resíduos da gaseificação avançado (PFE) tecnologia.

A Air Products anunciou hoje planos para construir e operar a usina de 50 MW de capacidade Tees Valley, gerando energia para 50.000 casas.




EFW é o processo de criação de energia a partir de resíduos na forma de electricidade, calor, químicos, combustíveis ou hidrogénio renovável

A usina deverá usar 350.000 toneladas de resíduos não-recicláveis do aterro sanitário a cada ano e criar até 700 postos de trabalho.

John McGlade, Chairman, Presidente e CEO da Air Products, disse: "O Reino Unido está empenhado em diversificar suas fontes de energia, reforçando a sua segurança energética e reduzir as emissões de carbono. Este modelo de tecnologia pioneiro de energia limpa é bem adequada a estas exigências, oferecendo uma solução sustentável para a gestão do Reino Unido resíduos estratégia.

"A instalação também vai gerar empregos qualificados na área e estamos esperançosos de que irá fornecer um aumento indireto para a economia local através do uso de empresas de serviços locais, hotéis e outros negócios."

Vice-primeiro-ministro Nick Clegg saudou a notícia: "gaseificação avançada tem um papel fundamental a desempenhar no fornecimento de energia renovável e saúdo calorosamente a decisão pela Air Products para prosseguir com a sua T Facilidade para a Energia Renovável Vale.Anúncio da Air Products reflete o compromisso do Reino Unido e apoio para a energia limpa, combinado com o nosso ambiente estável e transparente para os investidores. "
O projeto está previsto para iniciar operação comercial em 2014.

Fonte - energylivenews - http://migre.me/adTpt




Nova York aposta em telhados brancos contra o aquecimento global

O objetivo da medida é reduzir o consumo de energia dos moradores e, assim, o impacto que causam no meio ambiente.



Isso porque, com os telhados pintados de branco, a temperatura no interior de um edifício pode cair até 30%, diminuindo os gastos com ar-condicionado e, consequentemente, a emissão de gases do efeito estufa, o que, em última análise, ajuda a controlar os efeitos nocivos do aquecimento global.

O programa, chamado de "Cool Roofs" (ou "Telhados Frios", em tradução literal), faz parte de um conjunto de medidas tomadas por Nova York com o intuito a reduzir em 30% a emissão de gases causadores do efeito estufa até 2030.

Segundo um estudo realizado pelo Centro de Pesquisa de Sistemas Climáticos da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, um telhado pintado na cor branca registrou, no dia mais quente deste ano, uma temperatura até seis graus menor do que a verificada em um tradicional, sem a tinta.
A explicação é simples e tem origem nas leis da física: enquanto os telhados pretos ou escuros absorvem a energia do sol quase completamente, os brancos refletem os raios solares, dispersando o calor.

Especialistas também indicam que a cobertura branca ajuda na conservação dos telhados das edificações.

Lançado há três anos, o programa já totaliza 260 mil metros quadrados de telhados pintados de branco.

"Estamos trabalhando lentamente e não será possível pintar todos os telhados da cidade, ora pelo material, ora pelas condições de segurança necessárias para pintá-lo. Mas vamos fazer tudo o que pudermos", disse à BBC Tori Edmiston, vice-diretor de Relações Exteriores Comunitárias do Conselho da Cidade de Nova York, a agência da Prefeitura responsável pelo programa.

Mobilização
Para concluir tal tarefa, a Prefeitura conta com a ajuda de jovens voluntários, que atuam como pintores temporários. "Aqui em cima faz muito calor, mas o esforço vale a pena, porque conhecemos pessoas e ajudamos nossa comunidade com um projeto sustentável maravilhoso", disse à BBC James Allison, da ONG Inroads, que seleciona voluntários para participar no programa.

Até agora, 3 mil pessoas já subiram no topo dos edifícios de Manhattan para pintá-los de branco. A segurança dos voluntários e a implementação do projeto ficam a cargo de Loreta Tapia, supervisora do programa.

"Em primeiro lugar, aplicamos duas demãos de tinta látex, que, por ser muito densa, se contrai para depois se expandir. A cor, um branco brilhante, transforma completamente os telhados 'fechados' de Nova York, antes cinza, preto e prata", disse ela à BBC.

Qualquer edifício pode participar do programa. A cidade também tem acordos com lojas de tinta, que fornecem o material necessário para o programa.
Apesar dos critérios de elegibilidade serem elásticos, os responsáveis pela iniciativa miram, principalmente, os arranha-céus, onde mais pessoas precisam economizar energia.

Por enquanto, os tetos mais pintados são os de universidades, bibliotecas e edifícios públicos, além de blocos de apartamentos de moradores de baixa renda.

A pintura, entretanto, não prescinde de um detalhado estudo de caso. Nele, calcula-se o consumo de energia do edifício, o valor da economia com a cobertura branca e uma averiguação minuciosa da estrutura do telhado.

No verão, a temperatura registrada nos telhados de Nova York pode superar facilmente 80 graus Celsius.

Há dias, inclusive, que tal limite é ultrapassado. Termômetros já chegaram a marcar 87 graus Celsius no topo dos edifícios da cidade.

Ao lado do asfalto, os telhados são as estruturas que mais absorvem a energia solar, decorrência do fenômeno chamado "ilhas de calor", típico das grandes cidades e responsável pela sensação de abafamento.

'Ilhas de calor'

Nova York, por exemplo, sofre consideravelmente deste efeito, registrando uma temperatura média três graus acima do recomendado para uma cidade. Desde 2009, uma lei exige que todos os novos edifícios construídos na "Big Apple" tenham seus telhados pintados de branco.
Pesquisas mostram que para cada 92 metros quadrados de tinta branca sobre as telhas, uma tonelada de dióxido de carbono deixa de ser jogada na atmosfera.

A atual temporada do programa começou em maio e se estende até outubro, quando os dias ensolarados começam a ceder lugar para o vento frio do começo do outono.

Fonte - BBC Brasil - http://migre.me/ahk9E
Foto - Divulgação Dow

Copa de 2014 vai emitir mais de 11 milhões de toneladas de gás carbônico, aponta estudo

De acordo com o estudo, entre as cidades mais emissoras estão São Paulo, Salvador, Natal e Rio de Janeiro. Juntas, elas respondem por 56,7% das emissões estimadas. 




A Copa do Mundo de Futebol de 2014 vai resultar na emissão de mais de 11 milhões de toneladas de gás carbônico equivalente, de acordo com estudo divulgado nesta segunda-feira (10) pela consultoria Personal CO2Zero. Além do próprio evento esportivo, o estudo considera a etapa de preparação, incluindo a construção e reforma de estádios, a infraestrutura do entorno e o deslocamento internacional.
A quantidade equivale a 46.946 hectares de floresta para sequestro futuro de carbono, cerca de 34,5% do Pantanal, ou ao consumo de energia de 181.254 domicílios brasileiros pelo período de um ano. “Nós estamos falando aí de um terço do Pantanal”, destacou Daniel Machado, consultor responsável pelo estudo.
De acordo com o estudo, entre as cidades mais emissoras estão São Paulo, Salvador, Natal e Rio de Janeiro. Juntas, elas respondem por 56,7% das emissões estimadas. A cidade que menos polui, de acordo com o relatório, é Recife.
Considerando somente os dias dos jogos no Brasil, os deslocamentos das delegações e do público dentro do país, as emissões alcançarão mais de 3 milhões de toneladas. Segundo o relatório, isso equivale a mais de 12 mil hectares de floresta ou a 9,3% do Pantanal.
O estudo considera que as 3,6 milhões de pessoas esperadas para a Copa, das quais 3 milhões são brasileiros e 600 mil estrangeiros, provocarão emissões de mais de 5 milhões de toneladas de gás carbônico equivalente.
“A nossa maior preocupação não é apenas citar que as emissões sejam dessa monta, mas, principalmente, auxiliar na busca de mitigação”, disse Machado, que pretende encaminhar o relatório ao Comitê Organizador Local (COL) da Copa de 2014 e para o Ministério do Esporte.
A sustentabilidade da Copa 2014 será debatida nos próximos dias 12 e 13, em Brasília, por representantes das 12 cidades-sede que apresentarão estudos de caso de sustentabilidade a partir das intervenções urbanas já em curso nos municípios.
De acordo com o relatório, a atividade da construção civil, por exemplo, englobando estádios, mobilidade urbana e infraestrutura em aeroportos, deverá responder pela emissão de mais de 5 milhões de toneladas de gás carbônico equivalente. Isso significa 40,9% do total de emissões ou 0,3% durante o evento. Para mitigar esse impacto, o estudo propõe o uso de matéria-prima alternativa e a adoção de processos produtivos mais sustentáveis. “A busca por materiais em raio inferior a 800 quilômetros do estádio pode fazer diferença”, disse Machado.
No caso dos transportes, o estudo aponta a utilização de biocombustíveis, em especial na aviação e, no longo prazo, investimentos no modal ferroviário. A previsão é que a área de transportes seja responsável pela emissão de 2 milhões de toneladas de gás carbônico equivalente, o que corresponde a 42,9% das emissões totais ou a 67,1% das emissões durante os jogos.
O relatório aponta ainda propostas na área da alimentação, como o fomento de alimentos orgânicos e locais. Na área de energia, o estudo defende o uso de fontes renováveis. “Quando a gente faz isso, a primeira preocupação é reduzir ao máximo possível essas emissões. O segundo passo é, sabendo quanto você emitiu ou está emitindo, neutralizar as emissões para tornar esta Copa um evento verdadeiramente sustentável. Ou sustentável com lastro”.
Outro dado levantado leva em consideração a vida útil dos estádios, considerando um período de 30 anos como parâmetro e o número de jogos que serão realizados no local. Nesse caso, o Castelão, em Fortaleza, com seis jogos, deverá ser o maior emissor da Copa, com 197,98 toneladas de gás carbônico equivalente. Já o estádio mais sustentável durante a Copa, de acordo com o relatório, será a Arena Pantanal, localizada em Cuiabá (MT). A previsão é de que sejam emitidos, neste caso, 37,70 toneladas de gás carbônico equivalente nos quatro jogos que sediará.
Por modais de transporte, o aéreo foi indicado como o maior agente de emissão durante a Copa, respondendo por 60% dos gases de efeito estufa. “Quando você considera as obras das arenas mais a infraestrutura, o transporte aéreo vai ser o segundo maior emissor, perdendo apenas para a construção civil”, ressaltou Machado.
Fonte - d24am - http://migre.me/aEN5P

Sai a lista de municípios selecionados para projeto de Cidades Digitais

Lista dos 80 municípios selecionados para o projeto-piloto das Cidades Digitais



O Ministério das Comunicações divulgou, nesta segunda-feira (2), a lista dos 80 municípios selecionados para o projeto-piloto das Cidades Digitais. Desse total, 49 ou 61% dos municípios são das regiões Norte e Nordeste;  15 ou 18,7% ficam no Sudeste, mesma proporção selecionada para a região Sul; e apenas 1 cidade ou 1,2% é da região Centro-Oeste. Para este ano, o orçamento previsto para o projeto é de R$ 40 milhões.

A expectativa da secretária de Inclusão Digital do MiniCom, Lygia Pupatto, é de que até dezembro essas redes municipais estejam já em funcionamento e que o processo de implantação sirva de modelo para o chamamento público para selecionar novos municípios, previsto para ser lançado em 2013. Ela destacou que os objetivos principais a serem atingidos é melhorar a gestão pública e a oferta de serviços pelas prefeituras; dar mais transparência as ações municipais; e criar uma cultura digital, por meio da oferta de acesso público gratuito à internet.

Até o final de julho, o MiniCom deve lançar o edital para contratação das empresas integradoras – aquelas que ficarão responsáveis pela implantação dos anéis ópticos de banda larga, aquisição dos equipamentos e treinamento dos funcionários das prefeituras. Paralelamente, a Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação (SLTI), do Ministério do Planejamento, promoverá licitação eletrônica para contratação dos aplicativos, em software público, para gestão tributária, financeira, de educação e saúde, que fazem parte do projeto das Cidades Digitais.
 
A contratação do link de acesso à banda larga ficará a cargo das prefeituras, que podem optar pelo serviço oferecido pela Telebras. A capacidade mínima de banda é de 4Mbps, mas dependerá do projeto de cada cidade.

Os critérios para escolha seguiram o que estava estabelecido no edital de chamada pública, como o índice da receita corrente per capita da cidade; baixa densibilidade de acesso à banda larga; a disponibilidade de equipe de servidores público para treinamento; infraestrutura local; possibilidade de estabelecimento de parcerias para manutenção e operação do projeto, já que o MiniCom garante manutenção dos equipamentos por apenas três anos. Na primeira fase foram pré-selecionadas 192 cidades.

A oferta de internet gratuita nos domicílios não faz parte do projeto, que prevê apenas acesso público em telecentro e em pelo menos um hotspot. “Nesse caso, recomendamos às prefeituras que estabeleça convênios com pequenos provedores de internet para oferta de serviço nas residências a um preço mais barato”, disse Lygia.

Cidades

Região Centro-Oeste:  Estrutural, em Brasília.

Região Nordeste: Guanambi, Itaberaba, Itabuna, Juazeiro, Lauro de Freitas, Nilo Peçanha, Piraí do Norte, Uruçuca e Vitória da Conquista na Bahia. Araripe, Barreira, Brejo Santo, Jaguaruana, Maracanaú, Milhã, Quixeramobim, São Gonçalo do Amarante, Varjota e Viçosa do Ceará no Ceará. São José do Ribamar no Maranhão. Cabaceira, Cachoeira dos Índios, Esperança, Lagoa Seca, Nova Floresta, Pocinhos, Queimadas e São José do Rio do Peixe na Paraíba. Bodocó, Casinhas e Correntes em Pernambuco. Inhuma, Regeneração e São José do Divino no Piauí. São João de Sabugi no Rio Grande do Norte.

Região Norte: Coari, Manacapuru e Manaquiri no Amazonas. Serra do Navio no Amapá. Conceição do Araguaia, Curuçá, Goianésia do Pará, Itaituba, Paragominas, Trairão, Tucuruí e Uruará no Pará.

Região Sudeste: Cariacica no Espírito Santo. Nepomuceno, Pimenta e Rio Acima em Minas Gerais. Engenheiro Paulo de Frontin, Maricá e Sçao José do Vale do Rio Preto no Rio de Janeiro. Casa Branca, Descalvado, Guararapes, Lourdes, Penápolis, Presidente Epitácio, Santa Gertrudes e Socorro em São Paulo.

Região Sul: Assis Chateaubriand, Bandeirantes, Ibiporã, Palmas, Quatro Barras, Santa Cecília do Pavão, São Miguel do Iguaçu e Toledo no Paraná. Candelária, Jari, Não-Me-Toques, Nova Bassamo, Santo Ângelo e São Miguel das Missões no Rio Grande do Sul. Joaçaba em Santa Catarina.

Fonte telesintese.com.br
Foto freedigitalphotos.net

Com o objetivo de discutir as tecnologias atuais e as necessidades de avanços científicos para tornar mais sustentável o consumo energético no setor de transportes, a Embrapa Agroenergia, vinculada do Sustentabilidade energética nos transportes será discutido em Simpósio


No encontro serão discutidos os desafios técnico-científicos e as oportunidades para o desenvolvimento dos biocombustíveis para a aviação

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), promove o Simpósio Nacional de Bicombustíveis de Aviação, nos dias 13 (tarde) e 14 de setembro, no auditório da Embrapa Estudos e Capacitação, em Brasília. A iniciativa conta com o apoio do Mapa e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).



De acordo com o pesquisador da Embrapa Soja, Décio Gazzoni, há alternativas energéticas para o transporte terrestre e marítimo. Mas, no caso da aviação, não há como usar eletricidade em larga escala e a adoção de energia nuclear é impensável. “O caminho é utilizar gradativamente o uso de biocombustíveis, para reduzir as suas emissões de gases de efeito estufa”, explicou. “Para atingir esse objetivo, será necessário investir fortemente em pesquisa e desenvolvimento ao longo da cadeia, em especial na produção sustentável de matérias-primas de alta densidade energética e nas rotas de produção de biocombustíveis”, completou.



Décio Gazzoni ministrará uma palestra no Simpósio, no qual apresentará uma visão estratégica sobre os biocombustíveis aéreos no contexto da agroenergia. O evento contará ainda com exposições sobre o tema feitas por representantes de órgãos do Governo, empresas do setor aeronáutico e instituições de pesquisa. A programação completa está disponível no site da Embrapa Agroenergia: www.embrapa.br/cnpae. No mesmo endereço é possível obter a ficha de inscrição para o evento. A taxa para participação é de R$ 200,00, com desconto de 50% para estudantes.

Lampadas incandescentes têm nos servido bem, mas agora é hora de desligá-las!


As restrições estão previstas para economizar 39 terawatts-hora de eletricidade e um benefício médio anual líquido de R $ 108 milhões em toda a UE por ano até 2020.
Depois de mais de um século de iluminação no mundo, as lâmpadas incandescentes já estão com os seus dias contados na União Europeia até que proibição gradual da sua venda seja concluída.

Apartir de 1 de Setembro, uma directiva da UE que visa reduzir a energia do uso da iluminação, não permitira a venda no varejo das lâmpadas incandescentes de 40W e 25W. Proibições similares entraram em vigor para as lâmpadas incandescentes 60W e 100W nos últimos três anos. 

No início deste ano, o governo britânico disse que a proibição traria um "benefício médio anual líquido" de R $ 108 milhões para o Reino Unido entre 2010 e 2020 em economia de energia. Mas a eliminação das lâmpadas incandescentes, foi recebido com resistência por alguns usuários que dizem que tecnologias de substituição, tais como lâmpadas fluorescentes compactas, halogênios e LEDs, não funciona tão bem. Apesar das substanciais poupanças de longo prazo financeiros prometidos, o preço mais elevado inicial de lâmpadas de substituição também foi criticado por aqueles que opõem a proibição.

"A eliminação foi muito boa", disse Peter Hunt, executivo-chefe conjunta da Associação da Indústria de Iluminação. "As preocupações com o mau desempenho de lâmpadas de substituição têm sido provado errado. As substituições novos LED para downlighters halógenas que vieram para o mercado sobre o trabalho do ano passado muito bem, por exemplo. Preço ainda é uma barreira, mas que está descendo quase diariamente à medida que aumenta de volume. "

Hunt disse que "alarmismo" sobre lâmpadas incandescentes pessoas estocando para bater a proibição provou infundado: "Não há nenhuma evidência para apoiar isso Mesmo os chamados brechas - lâmpadas incandescentes o 'rough-serviço" que alguns varejistas são relatados ainda. estar vendendo - são exageradas A lei é clara:.. eles não devem ser vendidos para uso doméstico É o que diz na embalagem Qualquer varejista está arriscando a visita de inspetores do governo, se continuar a vendê-los "..

Antes da eliminação começou em 2009, um número estimado de 200 milhões de lâmpadas incandescentes foram vendidas a cada ano no Reino Unido. Mas a proibição não atingiu tanto quanto de uma redução no uso de energia como foi esperado, disse Hunt. "Há uma tendência agora de usar uma iluminação mais e mais em nossas casas. Downlighters A popularidade de halogéneo em casas suspendeu o declínio no uso de energia. Isso continuará até que downlighters LED se tornar a norma".